quarta-feira, janeiro 27, 2010

23659

A vida, esta maldita fantasia
Que tanto nos domina e depois disto
É como se em verdade não existo
A morte se apodera e a paz se cria,
Lateja dentro da alma esta agonia
Por vezes, idiota até insisto
No gozo que deveras sem ser visto
Apenas é longínqua melodia.
Assassinando os sonhos, não me resta
Senão tal desvendar de tolos mitos,
Percorro devagar os infinitos
E vejo o grão que sou nesta floresta
Poeta que, iludido já se cansa
Matei esta quimera, uma esperança...