quarta-feira, janeiro 27, 2010

23669

Aonde imaginara cordilheiras
Apenas depressões e vales fundos,
Mergulho nos abismos mais profundos,
Por mais que qual farsante tu não queiras,
Se embalde entre estas pedras tu te esgueiras,
Meus dias prosseguindo sempre imundos,
Olhares que disparas, vagabundos,
Esquecem dos quintais velhas mangueiras.
Bebendo as variantes da emoção
Escravizando uma alma em teu porão
Pensavas ter nas mãos o meu destino.
Qual louca que se entrega numa orgia,
Apenas a verdade me encobria
E agora em versos frágeis descortino...