quarta-feira, janeiro 27, 2010

23662

Demonstro da ilusão suas facetas
E carcomidos versos demonstrando
O quanto imaginara outrora brando
E agora são medonhas as falsetas,
Adentro pelos becos, guetos, gretas
E o término da vida se moldando,
Não quero mais saber aonde e quando
Ao vago do infinito me arremetas.
Somente sou o tosco em fantasia
Que aos teus olhos amor, apodrecia
Em decompostas formas e atitudes.
Só peço que te vás, e que me deixes,
O rio se envolvendo com seus peixes
Já pede que seus leitos; não transmudes...