quarta-feira, janeiro 27, 2010

23699

Pudesse ter nos olhos os segredos
Que ainda não consigo decifrar
Bebendo as alegrias do luar,
Não posso sonegar velhos enredos.
Se eu tenho o meu futuro entre meus dedos,
Os dias que virão podem falar
Do quanto me acalenta o teu gostar
E mostro-me deveras sem os medos

Que outrora consumiam os desejos
E tendo nos meus sonhos tais lampejos
Despejo em luzes fartas, poesia;
O quadro se mostrando mais sutil,
Permite que entre versos céu anil
Azulejando em paz um manso dia...