quinta-feira, janeiro 28, 2010

23729

Desmoronando enfim os meus castelos
Aonde em vãos orgulhos fiz meu mundo,
E quando no vazio me aprofundo
Não restam nem sequer sonhos mais belos.

Espero alguma sorte que não vindo
Desmancha o que pensara ser mais doce,
É como se deveras inda fosse
O mundo mais suave e mais infindo.

Apresso-me a negar os descaminhos
Por onde eu andaria em fogo e lava,
Minha alma que nas trevas se entregara
Buscando solitários, velhos ninhos,

Agora se desfaz em podre esfera
E apenas o final, ainda espera...