sábado, janeiro 30, 2010

23861

Qual fora um galopante e tonto desvairado
Andando sem destino em meio às tantas trevas
Procuro pela paz distante que inda cevas
Às cegas sem domínio, envolto em tal pecado,

Aonde poderia exposto ao meu passado
Trazer de volta à vida o amor se ainda nevas
E bebes da ilusão; traiçoeiras conservas
Longevas emoções, o tempo abandonado

E em pleno sortilégio, egrégias maravilhas
Dizendo desta lua aonde em brilhos trilhas,
Moldando a sensação supérflua e tão venal

Da eternidade expressa em gozo e riso tanto,
Apenas a verdade em tristes árias canto
Sabendo sem ter cais, naufrágio desta nau...