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Não vou ficar aqui fazendo picuinha
Se tudo vale à pena, uma alma se apequena.
Mas quando a noite surge e vem bem mais amena
Num colo bem gostoso, o coração se aninha.
Mas quando estou birrento a razão sempre é minha,
A sorte é que o calmante aos poucos me serena
Senão tanta besteira, ao fim só me envenena.
Não vou chamar de galo aquilo que é galinha.
Depois neste poleiro, apenas sou pintinho
Sujeito lá da roça um pobre analfabeto,
Não pode te dizer o que é ou não correto,
E então vou me mandando, amigo, de fininho,
Se a bola que ele joga, eu falo que é quadrada
A trova se eu quiser; SONETO, apelidada...
Se tudo vale à pena, uma alma se apequena.
Mas quando a noite surge e vem bem mais amena
Num colo bem gostoso, o coração se aninha.
Mas quando estou birrento a razão sempre é minha,
A sorte é que o calmante aos poucos me serena
Senão tanta besteira, ao fim só me envenena.
Não vou chamar de galo aquilo que é galinha.
Depois neste poleiro, apenas sou pintinho
Sujeito lá da roça um pobre analfabeto,
Não pode te dizer o que é ou não correto,
E então vou me mandando, amigo, de fininho,
Se a bola que ele joga, eu falo que é quadrada
A trova se eu quiser; SONETO, apelidada...
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