segunda-feira, fevereiro 01, 2010

24005

Sem sempre nem talvez; quem sabe faz agora
E o gosto da vitória espalha aos quatro ventos,
Por onde andaria houvesse em pensamentos
O quanto se tecia em versos sem demora,

O que não cabe tanto; e a vida ainda implora
Dizendo sem saber dos velhos sentimentos,
Não quero meu amor ainda os teus lamentos
Se não vieres já melhor eu ir embora.

Sou mero repentista e assim vou me virando
Se tudo cair bem, as aves noutro bando
E o contrabando diz do quanto não comprara

Se eu fosse como um rio, aceito o desafio
E neste enovelado eu quero e me desfio
Fazendo desta vida a jóia bela e rara...