24020
A cada novo dia expulsas mensageiros
Do Pai que nos amando entrega em sacrifício
Seu Filho a cada instante, assim é desde o início
E tolo, nada vendo, és tu entre os primeiros
A crer na eternidade e matar os cordeiros.
Assim é na verdade, o nosso Santo Ofício,
E nele a realidade expressa em fome e vício
O desamor no qual em atos corriqueiros
Expões na velha cruz o que disseste o Cristo,
Pois nele a humanidade e também eu existo.
Perpetuando assim a tosca hipocrisia
Na velha prostituta está neste mendigo
Que matas se não vês omisso desabrigo,
E depois numa Igreja a imagem salvaria?
Do Pai que nos amando entrega em sacrifício
Seu Filho a cada instante, assim é desde o início
E tolo, nada vendo, és tu entre os primeiros
A crer na eternidade e matar os cordeiros.
Assim é na verdade, o nosso Santo Ofício,
E nele a realidade expressa em fome e vício
O desamor no qual em atos corriqueiros
Expões na velha cruz o que disseste o Cristo,
Pois nele a humanidade e também eu existo.
Perpetuando assim a tosca hipocrisia
Na velha prostituta está neste mendigo
Que matas se não vês omisso desabrigo,
E depois numa Igreja a imagem salvaria?
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