24021
A luz que nos guiando; expressa mansidão
Não sei até que ponto agüenta a realidade
À qual se entrega a tola e torpe humanidade,
Depois – hipocrisia – ainda quer perdão.
Eternamente o Pai, nos ensinando em vão
Que todo ser humano, agrade ou não agrade,
Por mais que noutro mar ainda teime e nade,
É teu e nosso bem, deveras um IRMÃO.
Assim eu poderia ao ver em mar tranqüilo
Sossegar uma alma, e se isso eu não destilo
É por não ter a força à qual eu me daria
Se ainda houvesse o brilho, além da fantasia
De um novo amanhecer que sei já tão distante,
Aí o olhar sombrio expressaria o avante...
Não sei até que ponto agüenta a realidade
À qual se entrega a tola e torpe humanidade,
Depois – hipocrisia – ainda quer perdão.
Eternamente o Pai, nos ensinando em vão
Que todo ser humano, agrade ou não agrade,
Por mais que noutro mar ainda teime e nade,
É teu e nosso bem, deveras um IRMÃO.
Assim eu poderia ao ver em mar tranqüilo
Sossegar uma alma, e se isso eu não destilo
É por não ter a força à qual eu me daria
Se ainda houvesse o brilho, além da fantasia
De um novo amanhecer que sei já tão distante,
Aí o olhar sombrio expressaria o avante...
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