sexta-feira, fevereiro 05, 2010

24189

Envolto nos clarões de uma alvorada.
Procuro pelas sombras e neblinas
Enquanto em luzes fortes te iluminas
Minha alma há tanto tempo depredada
Esboça a reação que dando em nada
As horas que pensara cristalinas
As mesmas onde em dores já fascinas
O corte desta vida abandonada
Jogada pelos cantos, ser inútil
Um sonho de prazer? Deveras fútil.
Recebo a ventania com descaso,
Sabendo que depois do temporal
Apenas destruído no final,
Vislumbro a cada dia o meu ocaso.