quinta-feira, fevereiro 11, 2010

24570

Negando à noite imenso e duro frio
Encontro-te qual fora um porto manso,
E quando nos teus braços me esperanço
O Fado neste instante desafio,
E sei que a cada tempo me recrio
E dele a luz sublime quando alcanço
Um novo amanhecer; aos olhos lanço
Deixando morrer tédio amaro fio
Tecendo em seu lugar um belo sol
Que toma a minha vida qual farol
Iluminando a senda em que caminho
Decerto se percebe esta alegria
Que a cada novo verso mostraria
O bem de não ser mais ledo e sozinho.