quinta-feira, fevereiro 11, 2010

24593

Nas telas divinais: felicidade
Expressando a ciência do querer,
Pudesse novamente amanhecer
Rompendo da ilusão, soberba grade,
Serenando este verso que ora invade
E toma com certeza todo o ser
Matando o que tentara até poder
Sonhar com algo além de uma saudade,
Retorno ao descaminho e enquanto audaz
Palavra que o silêncio agora traz
Negando uma clemência ao sonhador,
Desfiro com terror a arma concreta,
Palavra pela qual se faz poeta
Aquele que se entrega ao falso amor.