sábado, fevereiro 13, 2010

24733

A vida que te entrego é por um triz
Além deste perigo costumeiro
A seca em aridez deste canteiro
Já mata em nascedouro a flor de lis,
E tudo na verdade assim desdiz
O rumo deste peito aventureiro
Do qual cada momento, o derradeiro
Não pode ser além de cicatriz.

Esboço no final a reação
E sei que tantos erros mostrarão
Apenas a saída; se quiseres
Viver além de tudo destemida,
Por mais que a realidade nos agrida
É bem melhor que o nada; mas não queres.