sábado, fevereiro 13, 2010

24746

Ninguém sabe, ninguém fala nem viu;
Tampouco isto mudara a nossa história
Bisonha que sepulta em vã memória
Momento desejado em que se abriu
A porta no outonal e frio abril
A senda se moldando merencória
Apenas no que eu quis satisfatória
Mostrando o caminhar bem mais servil
De um tolo viandante pela noite
E mesmo que alegria ainda acoite
O verso mais perfeito não mais cabe,
Mas deixo que se perca assim ao léu
O mundo que trouxeste vil, cruel,
E toda esta mentira enfim desabe.