sábado, fevereiro 13, 2010

24738

Colchão, onde dormimos; de chão duro
E tudo nos parece muito bem
O amor tanta delícia em si contém
Por mais que o mundo esteja agora escuro
Satisfazendo aquilo que procuro
Nas ondas e nos braços de outro alguém
As luzes no final querida vêm
E nelas com carinho a dor eu curo.
Assépticos momentos, sem temor
Ecléticos desejos diz o amor
E tudo não disfarça o riso enorme
Por mais que depois disso tudo acabe
O amor quando demais em si não cabe,
Poder que nos sanando até deforme.