sábado, fevereiro 13, 2010

24735

Não sei como consegues ser feliz
Se tudo o que preferes me remete
À lama. Destroçando este pivete:
Amor, fazendo tudo o que bem quis
Na ponta deste olhar o canivete
Sorriso me transporta e traz no bis
O corte que me fez mais infeliz
A morte simplesmente me compete.
No fundo deste poço que me trazes
Os dias repetindo as mesmas frases
Embotam o futuro que não vem,
E quando em solidão chamo o teu nome
A realidade escusa chega e some
Levando para longe o nosso bem.