sábado, fevereiro 13, 2010

24734

Jaqueta que vestias puro couro?
Farsante hipocrisia denotava
E quando a realidade se fez lava
O amor se demonstrara um sorvedouro
Aonde se quisera algum tesouro
A sorte transtornando agora crava
No peito de quem sonha a dura clava
Matando desde o tenro nascedouro.

Assisto á derrocada deste intento
E busco novamente enquanto tento
Um novo alvorecer bem mais suave,
Mas tendo a poesia nos meus olhos
Aonde ser feliz? Cevando abrolhos?
O sonho nos liberta, simples ave.