sábado, fevereiro 13, 2010

24754

O medo não resolve este perigo
E deixa como herança algum momento
Aonde se pudesse ter no vento
Ao menos a impressão mansa de abrigo,
E quando tu decifras eu persigo
Depois de certo tempo algum alento
E dele se desvenda o que inda tento
Vencer a cada curva, mas nem ligo,
E tudo se passando sem resposta
A mesa de um banquete assim disposta
Não traz sequer a fleugma necessária,
E tudo se transcorre desta forma,
A vida paulatina nos transforma
Desejo em desenha em face vária.