sábado, fevereiro 13, 2010

24756

Procura no meu peito seu abrigo
Aquela que se fez dama e rainha
A sorte quando outrora se fez minha
Deixara para trás o desabrigo
E tendo esta ilusão estrelas sigo
Vencendo a solidão que ora se aninha
No peito sonhador por onde vinha
O gozo em dissabor, amargo trigo.
Sentir em minhas mãos anelos vários
E deles não conheço os adversários
Vibrantes emoções, fogo singelo
Ousando no momento imaginar
Invés deste terrível lupanar,
A deusa se entranhando em seu castelo.