terça-feira, fevereiro 16, 2010

24914

E sangro em cada poro, me esvaindo
Devoro os meus fantasmas e me exponho
Desnudo como fosse mais bisonho
O que pensara outrora ser infindo,

Indefinível cena progredindo
Tornando o que era estúpido em medonho,
E sendo o mesmo vão quero e reponho
O tempo indescritível destruindo

Altares que criara pela vida
E a morte se aproxima e não duvida
Avança sobre os restos desta cena.

Exposto feito pálida figura
Aonde se tentasse luz e cura
Apenas o não ser inda serena.