terça-feira, fevereiro 16, 2010

24900

À chuva que despenca em noite vã
Eu faço uma oração e peço a paz
Que tantas vezes traz ou já desfaz
E vive a tempestade neste afã.
Promessa de algum sol noutra manhã
O vento muitas vezes pertinaz
Permite ao sonhador firme e tenaz
O mundo com nobreza em raro élan.
Pudesse ter noção do amanhecer
Anelado ao brilhante e claro sol
Tomando em farta luz todo o arrebol,
A vida não teria o escurecer
Que agora me invadindo não permite
O olhar que tem nas nuvens seu limite.