terça-feira, fevereiro 16, 2010

24926

Pelo terrível nada, agora eterno
Durante tantos anos naufraguei
Os sonhos em distante e fria grei
Mantendo para sempre o duro inverno,
O barco da ilusão que agora aderno
Permite se falar do que não sei,
E quando novo rumo eu entranhei
Espero a cada curva em rumo externo

Saída para as tantas desventuras
E nela com certeza novas curas
Deixando tais torturas para trás,
Assino a minha carta de alforria
E quando a realidade se desvia,
O gozo se mostrara mais mordaz.