sexta-feira, fevereiro 19, 2010

25125

Monótono caminho para a morte
Percorro diariamente e não percebo,
Um ser idiota; eu não concebo
Além do que deveras me conforte

Esqueço entre as vielas cada parte
Do todo que se fez estupidez,
Imagem desvalida que se fez
Servindo tão somente de descarte

Argutas armadilhas, arapucas,
Os dias são venais e não perdoam
As horas sempre fúteis já se escoam,
Prazeres que de antanho tu caducas

Resíduos minerais, espectros ósmicos
Sonhando siderais castelos cósmicos.