domingo, fevereiro 21, 2010

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Aos raios mais sublimes do luar
Derramo minhas ânsias e protejo
O amor que na verdade se é lampejo
Deveras não devia se acabar,

E nele quanto mais eu mergulhar
Um sonho triunfal ora prevejo
Promessa de uma aurora em azulejo
Trazendo imensidão, clara e solar.

Não deixe que este encanto se esvaeça
Do amor que ora nos rege não se esqueça,
Pois nele um derradeiro passo além

Da eterna desventura que inda trago,
Vislumbro a placidez de um manso lago
Que amor em plena paz sempre contém.