FESTA EM BRASÍLIA
Fui convidado a participar de uma festa em Brasília, numa mansão espetacular, onde soube que se reuniriam vários políticos e empresários.
A festa seria regada a uísque escocês e vinho italiano, servidos junto com croquetes de camarão e porções generosas de caviar.
O jantar teria como prato principal um faisão assado à caçadora, feito por uma cozinheira mato-grossense, especialmente convidada para este evento.
Os garçons, contratados a um buffet dos mais luxuosos de Brasília, estavam acompanhados por belas e deliciosas meninas, disfarçadas de garçonetes, que seriam segundo informações que obtive nada mais nada menos que “acompanhantes” requisitadas a peso de ouro, entre as mais importantes casas do gênero da capital federal, por uma promoteur, ou pró meter, sei lá como chama esse tipo de profissional...
Falar em informações obtidas, uma coisa me deixou assustado nessa festa;
Malas e malas de dinheiro eram repassadas à frente de todos inclusive, pasmem, do motorista do dono da Maison s’urubê, como era conhecida tal mansão.
Havia um caseiro que, meio que disfarçadamente, observava a todos que chegavam, anotando as placas e quem dirigia, para depois, segundo me disse, jogar no bicho.
Perguntei o porquê de anotar as placas e conferir quem dirigia, pelo fato da festa ser privé e exigir, por isso mesmo, muita discrição.
Outra coisa que me chamou a atenção, e disso a cozinheira pode servir de testemunha, é que tramava-se assassinatos e roubos à frente de todos; inclusive do principal “bicheiro” da região onde, provavelmente, o porteiro fazia suas “fezinhas”.
No meio dessa festança, de repente, num dos vários shows de strip tease, quando uma cena me chamou a atenção; um japonesinho, um outro moço com sotaque caipira e outro com a língua presa, parecendo que tinha fimose na língua, saíram com malas cheias e, por incrível que pareça, estava escrito DINHEIRO nas malas abarrotadas.
Achei estranho, mas não falei nada, já que a cozinheira me disse que isso era corriqueiro na casa do patrão dela, e os três, que eram conhecidos como trio PARADA DURA, eram costumeiros em fazer esse tipo de coisa.
Outra coisa que me tranqüilizou com relação a isso, foi o fato do caseiro ter me dito que o moço da língua presa ter feito isso, várias vezes.
Inclusive achava estranho a divisão de a grana ser feita daquela forma mais usual:
“Uma pra você, outra pra mim, uma pra você, uma pra mim”.
No final da festa, haveria uma orgia, e essa era a parte mais esperada por todos.
A pró meter fez um sorteio, que lembrava a divisão do dinheiro.
Pena que, como tinha mais homens que meninas, me sobrou a cozinheira.
E vou falar com vocês, não valeu a pena não.
Ela falava muito e agia pouco; gostava mesmo era de contar papo.
Que era isso, era aquilo, etc...
Fiquei muito aperreado, enquanto o pessoal lá se divertia, eu tinha que encarar essa.
Isso foi osso duro de roer.
Da próxima vez, acho que não vou mais não ou, quem sabe, vou procurar uns políticos desses da vida, dar um caô e ver se faturo uma grana.
Por que o negócio aqui fora tá feio!
A festa seria regada a uísque escocês e vinho italiano, servidos junto com croquetes de camarão e porções generosas de caviar.
O jantar teria como prato principal um faisão assado à caçadora, feito por uma cozinheira mato-grossense, especialmente convidada para este evento.
Os garçons, contratados a um buffet dos mais luxuosos de Brasília, estavam acompanhados por belas e deliciosas meninas, disfarçadas de garçonetes, que seriam segundo informações que obtive nada mais nada menos que “acompanhantes” requisitadas a peso de ouro, entre as mais importantes casas do gênero da capital federal, por uma promoteur, ou pró meter, sei lá como chama esse tipo de profissional...
Falar em informações obtidas, uma coisa me deixou assustado nessa festa;
Malas e malas de dinheiro eram repassadas à frente de todos inclusive, pasmem, do motorista do dono da Maison s’urubê, como era conhecida tal mansão.
Havia um caseiro que, meio que disfarçadamente, observava a todos que chegavam, anotando as placas e quem dirigia, para depois, segundo me disse, jogar no bicho.
Perguntei o porquê de anotar as placas e conferir quem dirigia, pelo fato da festa ser privé e exigir, por isso mesmo, muita discrição.
Outra coisa que me chamou a atenção, e disso a cozinheira pode servir de testemunha, é que tramava-se assassinatos e roubos à frente de todos; inclusive do principal “bicheiro” da região onde, provavelmente, o porteiro fazia suas “fezinhas”.
No meio dessa festança, de repente, num dos vários shows de strip tease, quando uma cena me chamou a atenção; um japonesinho, um outro moço com sotaque caipira e outro com a língua presa, parecendo que tinha fimose na língua, saíram com malas cheias e, por incrível que pareça, estava escrito DINHEIRO nas malas abarrotadas.
Achei estranho, mas não falei nada, já que a cozinheira me disse que isso era corriqueiro na casa do patrão dela, e os três, que eram conhecidos como trio PARADA DURA, eram costumeiros em fazer esse tipo de coisa.
Outra coisa que me tranqüilizou com relação a isso, foi o fato do caseiro ter me dito que o moço da língua presa ter feito isso, várias vezes.
Inclusive achava estranho a divisão de a grana ser feita daquela forma mais usual:
“Uma pra você, outra pra mim, uma pra você, uma pra mim”.
No final da festa, haveria uma orgia, e essa era a parte mais esperada por todos.
A pró meter fez um sorteio, que lembrava a divisão do dinheiro.
Pena que, como tinha mais homens que meninas, me sobrou a cozinheira.
E vou falar com vocês, não valeu a pena não.
Ela falava muito e agia pouco; gostava mesmo era de contar papo.
Que era isso, era aquilo, etc...
Fiquei muito aperreado, enquanto o pessoal lá se divertia, eu tinha que encarar essa.
Isso foi osso duro de roer.
Da próxima vez, acho que não vou mais não ou, quem sabe, vou procurar uns políticos desses da vida, dar um caô e ver se faturo uma grana.
Por que o negócio aqui fora tá feio!
<< Home