Sapo na Gaiola. Cuma é o nome dele?
Tem algumas coisas na vida que não nos esquecemos. A infância é uma etapa maravilhosa da vida, onde a malícia é palavra desconhecida.
Quando eu tinha meus cinco ou seis anos de idade, na casa de minha vó, na bucólica Miraí, era uma criança livre, feliz e sem medos.
No rádio e na televisão, tocava-se muito aquela música de Dercy Gonçalves, a da perereca na gaiola, quem não conhece?
Pois bem, havia chovido muito na véspera e a terra extremamente úmida atraíra um daqueles sapos, comuns nos brejos e nas pequenas cidades.
Não tive dúvidas, peguei o batráquio e, me aproveitando de uma gaiola vazia que tinha sido abandonada perto do tanque de roupas, resolvi colocar o bichinho dentro de sua nova casa.
Acredito que ele não tenha gostado muito daquela residência que eu tinha reservado para poder aprisioná-lo.
Sapo na gaiola, gaiola na mão, sai feliz da vida a mostrar para todo mundo meu novo bichinho de estimação.
Minha mãe colocou as mãos sobre a cabeça, minha vó recriminando minha escolha, mas eu estava feliz e isso me bastava.
Meu pai tinha saído para pescar e não se encontrava em casa no momento em que fiz a estranha opção.
Durante o dia todo, fiquei tentando adivinhar de que se alimentaria o anfíbio.
Tentei pegar folhas e nada, tentei colocar um pedaço de carne, neca de pitibiriba.
O pobre animal estava assustadíssimo, pulando toda hora e batendo de encontro a grade da gaiola, inutilmente tentando fugir.
Quando meu pai retornou da pescaria, ao contrário da bronca que eu esperava, teve uma reação diferente.
Sorrindo, me perguntou qual seria o nome do bicho.
Eu não tinha imaginado ainda, parei e pensei, repensei até que ele me deu a sugestão:
“Xoxota”.
Prontamente aceitei o nome, e o eu sapo recém batizado, continuou, mesmo deixando de ser pagão, não gostando da brincadeira.
Mas, para mim aquilo era o êxtase.
Saí pelas ruas de Miraí mostrando a todo mundo o meu sapo Xoxota.
Para todos que passavam, eu perguntava se conhecia o meu Xoxota.
Minha irmã, dona da gaiola, invejando tal sucesso do bichinho resolveu intervir.
“Se a gaiola é minha, quem mora nela também, portanto, Xoxota também!”
Ao ver que o troço ia feder gaiola, Xoxota e a confusão armada, meu pai interveio:
“A partir de agora, para evitar a confusão, vou soltar Xoxota”.
Xoxota livre saiu pulando em direção ao quintal, feliz da vida...
Quando eu tinha meus cinco ou seis anos de idade, na casa de minha vó, na bucólica Miraí, era uma criança livre, feliz e sem medos.
No rádio e na televisão, tocava-se muito aquela música de Dercy Gonçalves, a da perereca na gaiola, quem não conhece?
Pois bem, havia chovido muito na véspera e a terra extremamente úmida atraíra um daqueles sapos, comuns nos brejos e nas pequenas cidades.
Não tive dúvidas, peguei o batráquio e, me aproveitando de uma gaiola vazia que tinha sido abandonada perto do tanque de roupas, resolvi colocar o bichinho dentro de sua nova casa.
Acredito que ele não tenha gostado muito daquela residência que eu tinha reservado para poder aprisioná-lo.
Sapo na gaiola, gaiola na mão, sai feliz da vida a mostrar para todo mundo meu novo bichinho de estimação.
Minha mãe colocou as mãos sobre a cabeça, minha vó recriminando minha escolha, mas eu estava feliz e isso me bastava.
Meu pai tinha saído para pescar e não se encontrava em casa no momento em que fiz a estranha opção.
Durante o dia todo, fiquei tentando adivinhar de que se alimentaria o anfíbio.
Tentei pegar folhas e nada, tentei colocar um pedaço de carne, neca de pitibiriba.
O pobre animal estava assustadíssimo, pulando toda hora e batendo de encontro a grade da gaiola, inutilmente tentando fugir.
Quando meu pai retornou da pescaria, ao contrário da bronca que eu esperava, teve uma reação diferente.
Sorrindo, me perguntou qual seria o nome do bicho.
Eu não tinha imaginado ainda, parei e pensei, repensei até que ele me deu a sugestão:
“Xoxota”.
Prontamente aceitei o nome, e o eu sapo recém batizado, continuou, mesmo deixando de ser pagão, não gostando da brincadeira.
Mas, para mim aquilo era o êxtase.
Saí pelas ruas de Miraí mostrando a todo mundo o meu sapo Xoxota.
Para todos que passavam, eu perguntava se conhecia o meu Xoxota.
Minha irmã, dona da gaiola, invejando tal sucesso do bichinho resolveu intervir.
“Se a gaiola é minha, quem mora nela também, portanto, Xoxota também!”
Ao ver que o troço ia feder gaiola, Xoxota e a confusão armada, meu pai interveio:
“A partir de agora, para evitar a confusão, vou soltar Xoxota”.
Xoxota livre saiu pulando em direção ao quintal, feliz da vida...
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