domingo, junho 18, 2006

soneto em redondilha

Na fumaça do cigarro
Subindo nas espirais
Em cada trago me agarro
Neles todos tu te vais

Quando dirijo meu carro
Pelas ruas caço um cais.
Onde quer que me amarro,
Procuro, mas não estás.

Tanto tempo nesta busca
Sigo, sem ter resultado.
A noite tanto me ofusca;

Procurando todo lado
Nessa vida tão patusca,
Coração desesperado...