Me Engana que Eu Gosto
Nos últimos dias tem ocorrido uma tentativa espúria de transformação de um vegetal em um animal.
Havia um legume, sem paladar, que habitava o interior paulista. Essa leguminosa, durante muitos anos aprendeu a conviver com os outros vegetais da feirinha.
Porém, a partir do contato desse legume com uma matilha de lobos velhos e pilantras, começaram a perceber que esse vegetal não iria muito longe com sua insossa atuação.
Haveria necessidade de “apimentar” o legume para ser mais tragável.
Mas, como todos sabem, lobo não come lobo e os velhos caninos convidaram essa leguminosa para tentar aprender alguns macetes como criar e mostrar os dentes.
Antes que houvesse essa tentativa de transformação, a matilha teve que se reunir para definir qual seria o lobo que acompanharia o legume na viagem.
Obviamente, esse encontro foi marcado por muitos latidos e uivado, com mordidas desferidas a esmo, até que se escolheu um lobo velho, aparentemente sem dentes, mas com a inerente agressividade da espécie.
Os lobos daquela floresta eram especialmente agressivos e tinham como característica principal o de pilharem qualquer outra espécie animal que aparecesse por perto, inclusive outros lobos de matilhas que não aquela.
Durante muito tempo se associaram aos Gorilas da Floresta para poderem obter benefícios e facilidades.
Após a expulsão dos gorilas, os lobos se uniram a outros tipos de espécies tanto animais quanto vegetais para manterem o poder sobre a floresta.
Pois bem, após terem quase que entregues toda a floresta para animais de outras bandas, perderam o poder.
Mas, agora, tentavam de todas as formas voltarem a mandar e desmandar.
Um lobo, pilantra antigo de guerra, de índole bisbilhoteira e entreguista, ameaçou convidar os Gorilas da Floresta, entregando os filhotes dos outros animais e as pequenas plantas indefesas de novo às garras dos Gorilas sob os auspícios dos Lobos.
A tentativa de transfundir ao legume as características principais desta matilha, fez com que, o antes inofensivo legume, passasse a ladrar a esmo.
Latia e latia, mas todos sabiam que ele, no fundo, continuava a ser o legume de sempre.
O lobo velho, a cada latido da leguminosa semitonava junto, dando o aspecto híbrido que não convencia mais ninguém.
Acreditando que estava fazendo sucesso, o pobre vegetal se orgulhava a cada latido mais alto, até chegou a aprender a uivar, mas o sotaque não enganava ninguém.
Quem nasceu para legume nunca vai chegar a lobo, o máximo que vai conseguir é emitir um “uivado” ridículo e a esmo.
A claque aplaude o pobre vegetal mas isso parece muito com aquela máxima: “Me engana que eu gosto”...
Havia um legume, sem paladar, que habitava o interior paulista. Essa leguminosa, durante muitos anos aprendeu a conviver com os outros vegetais da feirinha.
Porém, a partir do contato desse legume com uma matilha de lobos velhos e pilantras, começaram a perceber que esse vegetal não iria muito longe com sua insossa atuação.
Haveria necessidade de “apimentar” o legume para ser mais tragável.
Mas, como todos sabem, lobo não come lobo e os velhos caninos convidaram essa leguminosa para tentar aprender alguns macetes como criar e mostrar os dentes.
Antes que houvesse essa tentativa de transformação, a matilha teve que se reunir para definir qual seria o lobo que acompanharia o legume na viagem.
Obviamente, esse encontro foi marcado por muitos latidos e uivado, com mordidas desferidas a esmo, até que se escolheu um lobo velho, aparentemente sem dentes, mas com a inerente agressividade da espécie.
Os lobos daquela floresta eram especialmente agressivos e tinham como característica principal o de pilharem qualquer outra espécie animal que aparecesse por perto, inclusive outros lobos de matilhas que não aquela.
Durante muito tempo se associaram aos Gorilas da Floresta para poderem obter benefícios e facilidades.
Após a expulsão dos gorilas, os lobos se uniram a outros tipos de espécies tanto animais quanto vegetais para manterem o poder sobre a floresta.
Pois bem, após terem quase que entregues toda a floresta para animais de outras bandas, perderam o poder.
Mas, agora, tentavam de todas as formas voltarem a mandar e desmandar.
Um lobo, pilantra antigo de guerra, de índole bisbilhoteira e entreguista, ameaçou convidar os Gorilas da Floresta, entregando os filhotes dos outros animais e as pequenas plantas indefesas de novo às garras dos Gorilas sob os auspícios dos Lobos.
A tentativa de transfundir ao legume as características principais desta matilha, fez com que, o antes inofensivo legume, passasse a ladrar a esmo.
Latia e latia, mas todos sabiam que ele, no fundo, continuava a ser o legume de sempre.
O lobo velho, a cada latido da leguminosa semitonava junto, dando o aspecto híbrido que não convencia mais ninguém.
Acreditando que estava fazendo sucesso, o pobre vegetal se orgulhava a cada latido mais alto, até chegou a aprender a uivar, mas o sotaque não enganava ninguém.
Quem nasceu para legume nunca vai chegar a lobo, o máximo que vai conseguir é emitir um “uivado” ridículo e a esmo.
A claque aplaude o pobre vegetal mas isso parece muito com aquela máxima: “Me engana que eu gosto”...
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