mote - moto - terra, terremoto...
Quero teu corpo, corpo e alma, alma e sonho
Sonho teu sonho, ponho meu sonho em teu sonho,
Em teu sonho ponho corpo e alma, anima, animal.
Mal sei seu seio, seu ser não sei serei ou não seria.
Se ria e não seria, séria série, sertão.
Ser tão e nada ser, nadar sem ser mar, mar amar...
Amar Maria, amaria, amar e rir, rio e mar...
Quero fero acero e seara, sendo senda renda e venda.
A venda à venda venda os olhos.
Molhos e melões, meus leões e minha lira.
Maria, nada mais mar e ria...
Rindo do vindouro ouro que nunca veria, nem viria.
Varro a sanha e a senha, venha...
Tenha tento, tento tanto, canto e canto encanto...
Em cada canto, celacanto tempestade, peste há de me dar medrar e morder.
Mor de todos os lodos e lados, lagos e afagos.
Alagoas, as lagoas, as algas e águas ardentes.
Dentes entre dentes como dantes, dantesco colosso.
O osso que oprime, primeiro meio e método.
Todo meu antídoto, ante todo e antes de tudo.
Vê ludo vedo veludo, véu e lodo. Odor acre, ocre...
Vi vivi viveria...
Veria se vi o que teria, queria ou não queira.
Na beira dos beirais dos areais reais e fantásticos.
Os estáticos e tácitos táticos tentáculos, oráculos...
Mas, no fundo, oculto meu culto é teu, te amo, ateu coração...
Sonho teu sonho, ponho meu sonho em teu sonho,
Em teu sonho ponho corpo e alma, anima, animal.
Mal sei seu seio, seu ser não sei serei ou não seria.
Se ria e não seria, séria série, sertão.
Ser tão e nada ser, nadar sem ser mar, mar amar...
Amar Maria, amaria, amar e rir, rio e mar...
Quero fero acero e seara, sendo senda renda e venda.
A venda à venda venda os olhos.
Molhos e melões, meus leões e minha lira.
Maria, nada mais mar e ria...
Rindo do vindouro ouro que nunca veria, nem viria.
Varro a sanha e a senha, venha...
Tenha tento, tento tanto, canto e canto encanto...
Em cada canto, celacanto tempestade, peste há de me dar medrar e morder.
Mor de todos os lodos e lados, lagos e afagos.
Alagoas, as lagoas, as algas e águas ardentes.
Dentes entre dentes como dantes, dantesco colosso.
O osso que oprime, primeiro meio e método.
Todo meu antídoto, ante todo e antes de tudo.
Vê ludo vedo veludo, véu e lodo. Odor acre, ocre...
Vi vivi viveria...
Veria se vi o que teria, queria ou não queira.
Na beira dos beirais dos areais reais e fantásticos.
Os estáticos e tácitos táticos tentáculos, oráculos...
Mas, no fundo, oculto meu culto é teu, te amo, ateu coração...
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