quinta-feira, agosto 03, 2006

Soneto

Nessa serena noite, sem tempestas;
Passo todo meu tempo procurando
As alegrias loucas dessas festas,
Em que vives, tão bela, salpicando

Desse intenso brilhar, tanto que emprestas

A luz que tens, a lua se mandando,
Com inveja de ti, para as florestas,
Vai, escondida, de vergonha, andando...

Pois bem sabe que nunca poderia
Competir com o brilho desse olhar
Desse fulgor que tudo em ti irradia

Dessa chama que nunca vai parar
De queimar, como fosse o sol do dia,
Vai ofuscando os raios do luar...