A Raposa e o Galinheiro
Uma das coisas que se debateram durante esta semana, foi a idéia da OAB, abraçada por Lula, da possibilidade se convocar uma Constituinte para a elaboração da reforma política, tão urgente e necessária para a reabilitação dos políticos brasileiros.
Num Congresso Federal assolado por todos os tipo de denúncias e absurdos, realmente não há condições de se pensar em uma reforma política ética feita pelos nossos deputados e senadores.
Qualquer ação será deturpada pela impressão de corporativismo e da legislação em causa própria.
Os julgamentos dos casos de deputados envolvidos no chamado “mensalão” denotam a que ponto isso pode chegar.
Todas as decisões foram, claramente, resultados de acordos feitos entre Governo e Oposição, exceto a cassação ou, melhor a caçada a José Dirceu, por incrível que pareça, o único contra o qual não havia nenhuma prova material.
A reação, prefiro crer que impensada, dos outros candidatos me preocupa.
Quando vemos Geraldo, Heloisa e Cristovam reagindo contrariamente à posição dada pela OAB e encampada por Lula, me vêm duas hipótese:
A primeira é a de que a reação foi simplesmente política, naquela base do “hay gobierno, soy contra” e essa é, francamente, a que me parece mais realista.
A segunda, quero crer que não seja a verdadeira, é a de que não interessa a eles uma moralização real e verdadeira desse Congresso Nacional.
Pois, num terreno onde a criminalidade é ene vezes maior do que no resto do país, com uma percentagem elevadíssima de suspeitos de atos criminosos, a elaboração de qualquer reforma política se torna absurda.
Não creio que os apenados, em nossos presídios, sejam os mais indicados para se fazer uma reforma penitenciária.
Obviamente, a idéia de uma reforma política é imperativa, mas não podemos deixar as raposas tomando conta do galinheiro...
Num Congresso Federal assolado por todos os tipo de denúncias e absurdos, realmente não há condições de se pensar em uma reforma política ética feita pelos nossos deputados e senadores.
Qualquer ação será deturpada pela impressão de corporativismo e da legislação em causa própria.
Os julgamentos dos casos de deputados envolvidos no chamado “mensalão” denotam a que ponto isso pode chegar.
Todas as decisões foram, claramente, resultados de acordos feitos entre Governo e Oposição, exceto a cassação ou, melhor a caçada a José Dirceu, por incrível que pareça, o único contra o qual não havia nenhuma prova material.
A reação, prefiro crer que impensada, dos outros candidatos me preocupa.
Quando vemos Geraldo, Heloisa e Cristovam reagindo contrariamente à posição dada pela OAB e encampada por Lula, me vêm duas hipótese:
A primeira é a de que a reação foi simplesmente política, naquela base do “hay gobierno, soy contra” e essa é, francamente, a que me parece mais realista.
A segunda, quero crer que não seja a verdadeira, é a de que não interessa a eles uma moralização real e verdadeira desse Congresso Nacional.
Pois, num terreno onde a criminalidade é ene vezes maior do que no resto do país, com uma percentagem elevadíssima de suspeitos de atos criminosos, a elaboração de qualquer reforma política se torna absurda.
Não creio que os apenados, em nossos presídios, sejam os mais indicados para se fazer uma reforma penitenciária.
Obviamente, a idéia de uma reforma política é imperativa, mas não podemos deixar as raposas tomando conta do galinheiro...
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