segunda-feira, agosto 14, 2006

No cansaço da lida sem ter tréguas,


No cansaço da lida sem ter tréguas,
Sentimentos sutis, fazendo ninho,
Percorrendo o sertão, cobrindo léguas,
Vou sem me desviar do meu caminho...

Montados nos corcéis, cavalos, éguas,
Poeira das estradas faz carinho.
Minhas antigas dores são perpétuas,
Meus olhos marejados, vou sozinho...

Não temo, muito menos, quero mágoas.
Na vida, me protege minha Santa.
Cobrindo minhas dores, qual anáguas;

Cruéis temeridades, ela espanta.
Fui batizado e prossegui, nas águas,
Daquele ribeirão que, ao longe, canta!