sexta-feira, janeiro 22, 2010

23253

A morte que deveras se equilibra
Qual fora este funâmbulo falsário
Tornando sempre curto o calendário
A vida não consegue e nunca a dribla

O peso tão diverso desta libra
Pendendo para o lado do fadário
Além do que pensara necessário
O corpo no final desequilibra

E traz neste tropeço a direção
Restando a quem amou putrefação
A ossada sob a terra é o que inda resta

De quem ao ter empáfia, medo e gozo
Pensara ser mais nobre e majestoso
E agora toda a senda flórea empesta...

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