sexta-feira, janeiro 22, 2010

23256

Ascendo ao vasto mundo do vazio
Por onde percebi uma saída
Depois de tanto tempo a alma perdida
Agora; o meu futuro, eu já desfio.

Excêntrico caminho que ora crio
Moldando a cada instante a despedida
Houvera uma alegria; mas a lida
Mudando a minha história traz o frio.

Escrevo como quem mata os temores
Os versos fugidios, mãos atadas
Aonde imaginara as alvoradas

Somente encontro enfim amargas dores
Pudesse ser feliz, ah se eu pudesse
Porém a vida nega e já me esquece...

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