segunda-feira, fevereiro 15, 2010

24823

O frio dentro da alma corroendo
Traçando esta acidez que nos deforma
O amor jamais conhece lei ou norma
E sabe que o prazer é dividendo,
Olhando para trás já não desvendo
Sequer o que a ilusão ainda informa
Moldando no pressente esta reforma
Tramando o que deveras não atendo.
Assiduamente busco uma saída
No etéreo labirinto feito em vida
A cada novo dia, um outro enigma
Proposto pela esfinge da emoção
Sabendo das angústias que virão,
Marcado em ferro e fogo, vão estigma.