segunda-feira, fevereiro 15, 2010

24835

Castelo de ilusões, ruindo cedo
Não deixa qualquer sombra sobre a Terra
E quando a fantasia assim se encerra
Condeno-me ao vazio do degredo
Sabendo da emoção que ora concedo,
Aonde uma esperança se descerra
O medo de seguir, a vida emperra
E tudo se desvenda em vão segredo,
Encerro o meu caminho e já cansado,
Descrente do que fora um manso prado
Vislumbro apenas seca ou aridez,
Semeio contra toda expectativa
Por mais que a crença estúpida inda viva
Meu mundo à própria sorte se desfez.