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As facas entranhando, duras, cruas
Expondo a derme, os músculos e os ossos
Apenas do que fomos, vis destroços
E bebes das imagens que cultuas
Andando sem destino nestas ruas
Os pingos do passado, frios, grossos
E os erros cometidos, teus e nossos
Mesquinhas ilusões, e continuas.
Arquétipo do sonho, que ao revê-lo
Percebo no final um pesadelo
Sem justificativa que inda possa
Trazer à própria vida a funda fossa
Aonde se imiscui senso e loucura
Aonde a sorte insana a luz procura.
Expondo a derme, os músculos e os ossos
Apenas do que fomos, vis destroços
E bebes das imagens que cultuas
Andando sem destino nestas ruas
Os pingos do passado, frios, grossos
E os erros cometidos, teus e nossos
Mesquinhas ilusões, e continuas.
Arquétipo do sonho, que ao revê-lo
Percebo no final um pesadelo
Sem justificativa que inda possa
Trazer à própria vida a funda fossa
Aonde se imiscui senso e loucura
Aonde a sorte insana a luz procura.
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