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Não tendo mais sequer algum amigo
De que me valeria ter um sonho?
Ao menos cada passo aonde eu ponho
A sorte, na verdade diz perigo,
E tudo o que deveras já consigo
Traduz este momento em que medonho
Transcrevo a poesia que componho
Vivendo sem saber se ainda ligo.
Perpetuando a dor em vã espera
Olhar da fantasia, em luz tão fera
Esquiva-se do atento caminheiro,
E sabe muito bem fingir discórdia
Atento ao desmembrar de tal mixórdia
Das sendas mais escusas, já me esgueiro.
De que me valeria ter um sonho?
Ao menos cada passo aonde eu ponho
A sorte, na verdade diz perigo,
E tudo o que deveras já consigo
Traduz este momento em que medonho
Transcrevo a poesia que componho
Vivendo sem saber se ainda ligo.
Perpetuando a dor em vã espera
Olhar da fantasia, em luz tão fera
Esquiva-se do atento caminheiro,
E sabe muito bem fingir discórdia
Atento ao desmembrar de tal mixórdia
Das sendas mais escusas, já me esgueiro.
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