terça-feira, fevereiro 16, 2010

24863

O quanto que fui rude e sou qualquer,
Aquém da majestade onde queria
Poder me extasiar nesta ambrosia,
Banquete se fazendo sem talher,

Descrevo com astúcia o nada ser
E quando me esquivando da verdade
A fúria do vazio ora me invade
Depois de tanto tempo sem saber

Vencer os mais terríveis inimigos
Cultivo pelo qual já me atormento,
Não cabe lenitivo nem alento,
Olhares mais audazes ou amigos

Não servem para quem se fez do nada,
E trama em nuvens fartas, a alvorada.