sexta-feira, fevereiro 19, 2010

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Se eu trago aqui estigmas vários
Da torpe confraria dos humanos,
A cada vez que vejo em desenganos
Percebo quão nefastos os corsários

Eternos sacripantas, vãos insetos
Inermes criaturas, quais helmintos
Nos olhos cabisbaixos seus instintos
Levando aos dissabores mais abjetos

Chupins que se revezam noutras cenas
Seres fantasmagóricos, venais
Entranham-se quais fossem vis chacais
Ou mesmo as histriônicas hienas

Assim em descaminhos decorara,
A humanidade, aos poucos destroçada.