ARCA DE NOÉ
Falando em Padre Nonato, me vem outra história ocorrida com este inesquecível amigo.
Como já disse anteriormente, Padre Nonato era um mulato obeso, não muito alto, com voz alta e firme, humor raro e caráter idem.
Carioca da Gamboa, acostumado ao jeito moleque do Rio, principalmente do “malandro carioca”, hoje praticamente extinto, na sua forma pura e original; sendo substituído pelos “malandros” com gravata e capital, como dizia Chico Buarque; Padre Nonato amava sua cidade natal.
Os ares de Minas tinham dado um ar mais maroto e desconfiado ao nosso personagem, mas não tinham conseguido destruir a maravilha carioca que transbordava, vem em quando, em algumas atitudes e palavras suas.
O hábito de usar a batina em qualquer situação, velho uniforme de todos os dias, mesmo nos mais quentes, dava ao Padre um aspecto interessante.
Gordo, mulato, de batina negra, andando pelas ruas no tórrido R io de Janeiro em Janeiro, chamava logo a atenção.
Pois bem, nesse clima e com esse quadro de exasperar só de imaginarmos, Padre Nonato fora à Cidade Maravilhosa rever os amigos, que um dia...
E nessa viagem, ocorreu um fato insólito que gerou muitas gargalhadas em quem testemunhou tal episódio.
Centro do Rio, Avenida Rio Branco, Padre Nonato faz sinal para um ônibus.
O ônibus pára, o padre sobe no coletivo...
Até aí tudo transcorre dentro da tranqüilidade esperada.
Porém, eis que um gaiato, de dentro do ônibus sai com essa:
-Hei, está subindo um URUBU no ônibus.
Ao que o padre, sem titubear responde em voz alta:
- É a arca de Noé está cheia agora, tem o URUBU e tem o VEADO FALANTE!....
Como já disse anteriormente, Padre Nonato era um mulato obeso, não muito alto, com voz alta e firme, humor raro e caráter idem.
Carioca da Gamboa, acostumado ao jeito moleque do Rio, principalmente do “malandro carioca”, hoje praticamente extinto, na sua forma pura e original; sendo substituído pelos “malandros” com gravata e capital, como dizia Chico Buarque; Padre Nonato amava sua cidade natal.
Os ares de Minas tinham dado um ar mais maroto e desconfiado ao nosso personagem, mas não tinham conseguido destruir a maravilha carioca que transbordava, vem em quando, em algumas atitudes e palavras suas.
O hábito de usar a batina em qualquer situação, velho uniforme de todos os dias, mesmo nos mais quentes, dava ao Padre um aspecto interessante.
Gordo, mulato, de batina negra, andando pelas ruas no tórrido R io de Janeiro em Janeiro, chamava logo a atenção.
Pois bem, nesse clima e com esse quadro de exasperar só de imaginarmos, Padre Nonato fora à Cidade Maravilhosa rever os amigos, que um dia...
E nessa viagem, ocorreu um fato insólito que gerou muitas gargalhadas em quem testemunhou tal episódio.
Centro do Rio, Avenida Rio Branco, Padre Nonato faz sinal para um ônibus.
O ônibus pára, o padre sobe no coletivo...
Até aí tudo transcorre dentro da tranqüilidade esperada.
Porém, eis que um gaiato, de dentro do ônibus sai com essa:
-Hei, está subindo um URUBU no ônibus.
Ao que o padre, sem titubear responde em voz alta:
- É a arca de Noé está cheia agora, tem o URUBU e tem o VEADO FALANTE!....
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