A César o que é de César ou o samba do tucano doido.
diz que o PSDB "acha que sabe tudo"."Parece que o PSDB não leu direito o resultado da eleição de 2004. Retirando SP, ou seja nos 78% restantes do eleitorado, ganhou o PMDB, com alguma folga, em segundo, empatados, PFL e PT, e em quarto lugar, lá atrás, o PSDB. O PFL sempre elege uma bancada federal maior que a do PSDB, pois tem muito mais capilaridade. Mas o PSDB acha que sabe tudo. E não sabe
Elegeu o presidente em
E o mais grave: sem interação não há motivação. Sem motivação não há participação. Sem participação não há mobilização e multiplicação.
O texto acima que parece postado por César Maia demonstra que a situação está feia entre os aliados da composição “Unidos Venceremos”.
Desde há muito tempo, o fogo amigo espalha brasa para todo lado, causando mais e mais estragos no Titanic tucano-pefelista.
Temos visto, durante esses dias, uma série de ataques entre os componentes desta coligação.
Volta e meia um ataca o outro, quando o ataque não vem diretamente dentro do próprio partido.
Mesmo o candidato, Geraldo, até a pouco cordato, educado e sem sal; por osmose política, começou a uivar contra todos e contra tudo.
A vítima de agora foi o seu ex-companheiro de partido, Henrique Meirelles:
“O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, elevou mais uma vez o tom de suas críticas ao governo Luiz Inácio Lula da Silva, e qualificou de "burrice" o pagamento da dívida de US$ 15 bilhões com o FMI (Fundo Monetário Internacional). Ele também chamou de "covarde" o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, por não aumentar o ritmo de queda dos juros básicos do país.
“O Brasil perdeu oportunidade, pois o PT não tem credibilidade. Passou 25 anos dizendo uma coisa e foi obrigado a fazer outra ao chegar ao governo", disse ele, durante entrevista à rádio CBN, reproduzida no site do PSDB.
Para Alckmin, Meirelles foi "covarde" ao não aproveitar um momento favorável da economia internacional para reduzir ainda mais a taxa de juros do país, hoje em 15,25% ao ano.
O ex-governador de São Paulo também criticou o pagamento da dívida do FMI, defendida pelo presidente Lula como uma forma de reduzir a vulnerabilidade externa do país. Alckmin disse que foi "burrice" porque o governo preferiu encerrar uma dívida que pagava juros mais baixos que os pagos pela dívida interna do governo, que remonta a quase R$ 1 trilhão.”
Realmente, juros baixos e liquidação de dívidas são características básicas dos governos tucanos de FHC.
Cara de pau pouca é bobagem.
Essas afirmações vindas de quem participou de um governo que teve juros de mais de 40 por cento e aumentou as dívidas interna e externa até a estratosfera, são uma preciosidade, verdadeiros ícones do cinismo e da hipocrisia.
As aulas tomadas por Alckmin com a turma pefelista estão transformando-o profundamente.
Até o final da campanha teremos um novo Geraldo, isso se não pirar antes.
Afinal de contas, contra-senso em excesso pode levar a tal nível de desequilíbrio que poderemos ter um caso exemplar do “Samba do Tucano Doido”.
Aprendendo a uivar com sotaque de chuchu, está errando o alvo e a mira não é das melhores.
Ao tentar falar sobre taxas de juros baixos demonstra que está ouvindo mais o PSOL do que o PSDB.
Quanto a criticar quem está pagando a conta das orgias e/ou desmandos feitos com dinheiro e/ou patrimônio público, isso não é bom exemplo não, doutor.
O pessoal da Opus não vai gostar disso não, a César o que é de César.
Pagar as contas é dever de qualquer cidadão. Criticar quem paga as contas é mais ou menos conclamar a todo mundo a não pagar seus débitos nem impostos.
Pegando a onda da declaração do Geraldo, sugiro aos contribuintes mineiros e paulistas a não pagar os seus tributos.
“Desobediência fiscal já!”
Conclama o candidato tucano.
Essa declaração sem pé nem cabeça se associa a outras feitas, como aquela que disse que seria necessário punir os 40 “ladrões”, inclusive os companheiros Eduardo Azeredo, Césio Andrade e Roberto Brant.
Aliás, parodiando José Jorge: “Esse Geraldo ou tá bebendo muito ou andou fumando um cigarrinho do capeta...”
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