terça-feira, setembro 12, 2006

Destino

Se busco meu caminho, brusco, bruxo...
Nas horas, hordas, antros, sigo sendo.
Marte morte, mudanças, danças. Tendo
A cada corte, nova sorte... Luxo...

Desabo as abas, alas, almas puxo.
Carrego o perdão, levo, vou contendo
Cartas e mares, partos convertendo...
A solidão, talvez, maior cartucho...

Navego a esmo, livre, sem sentido...
Parto para o jamais, vindo não sei...
As horas passarão, ação, serei...

Amores abandonos, dono, olvido...
Nos terremotos, lavas, novo tino...
As mãos não profetizam meu destino...