terça-feira, fevereiro 02, 2010

24024

A noite sem luar encarcerando o sonho,
Atrevo-me a pensar no quão difícil vida
Moldada a cada dia, expondo-se à ferida
Num canto mais absurdo, o amor eu te proponho.

E vejo que o passado embora tão medonho
Marcou-te tão profundo, uma alma em despedida
Da sorte que virá, decerto já duvida
E traz no olhar o medo, um ar sempre tristonho.

Deveras importante é ser além do todo,
Superando em Amor, qualquer engano, engodo,
Trilhando em urzes feito o teu vasto caminho

Sabendo que amanhã nas tramas deste sol,
O dia nascerá e tomando o arrebol
A claridade à qual, deveras eu me alinho...