sexta-feira, fevereiro 05, 2010

24195

Pensara ter na vida, ao menos lastro
E quando fosse em fúria, placidez,
Porém na mais completa insensatez
O barco vai perdendo único mastro,
E quando feito praga em vão me alastro
Mergulhando em total estupidez
O quanto se pensara e se desfez,
Não deixo nem sequer passada ou rastro,
Aonde se mostrara tão espúria
E vaga criatura, tanta incúria
E a fúria não sossega um só momento,
Agora simplesmente um excremento
Daquilo que se fez altivamente
E o tempo em inclemência já desmente...