segunda-feira, fevereiro 15, 2010

24838

A cada novo tombo, outra ferida
E dela não aprendo quase nada
A história se repete e desagrada
Quem tanto procurara uma saída

E vê o renascer da despedida
Enquanto outra esperança desfraldada
Traduz a podridão que assim degrada
Deixando à própria sorte, dividida

Seara onde talvez pudesse ter
Além do desvario do prazer
Um dia abençoado em nova esfera.

Mas sei que este vazio se recria
E deixa como rastro uma agonia,
Que aos poucos nova dor abriga e gera.