segunda-feira, fevereiro 15, 2010

24845

Martirizado eu sigo em noite imensa
E teimo entre as diversas emoções
Os sonhos que deveras ora expões
Traduzem no final a recompensa

De todas as esperas, desavença
Aonde se perdiam as noções
Trazendo tão somente as aversões
Ao quanto no vazio ainda pensa

Quem tanto procurou uma ancoragem
E sem se perceber fúria e voragem
Agora não decifra mais sinais

Dos vândalos caminhos que propostos
E são praticamente agora impostos
Expressando tormentos espectrais.