A MUSA DO VERÃO
Uma análise das pesquisas eleitorais para a presidência da república me permite fazer uma análise sobre as tendências de votos, principalmente em relação aos “redutos” de cada candidato ou partido.
Em primeiro lugar, uma coisa que é notória deve ser vista como ponto de partida para essa análise.
Temos um terço do eleitorado fiel a Lula, que vota e sempre votou e votará em Lula; temos outro terço que nunca votaria em Lula e um terço que irá decidir a eleição, qualquer eleição onde Lula participa ou participará.
Comecemos pela rejeição de Lula, essa se mantém dentro da previsão dos 30 e poucos por cento que nunca votariam nem votaram nele.
Poderia se imaginar que Alckmin deveria crescer absurdamente dentro dessa faixa de eleitorado, mas, por rejeição cumulativa, ou por incapacidade de convencimento ou por um passado de ineficiência deflagrado na crise de autoridade em São Paulo, este não consegue nem preencher esse espaço “vazio”.
Outro aspecto que chama a atenção, é o fato do voto da “intelectualidade” de Ipanema ou do Baixo Leblon, ter se virado em grupo para a candidatura de Heloisa Helena. E isso faz com que ela tenha a percentagem de votos esperada pela representatividade deste grupo, conhecido pela visão “esquerdista” sem conhecimento de causa.
Não quero fazer e nem devo fazer críticas, mas a Senadora herdou esses votos e só. Não conseguiu sequer “tocar” o coração e nem a alma do proletariado, em nome de quem pretende falar.
Já Roberto Freire e Cristovam Buarque mantêm a inexpressividade absoluta com que adentraram a corrida presidencial, como se fossem as Minardis do passado.
Nem por milagre podem alçar vôos maiores que 2 por cento do eleitorado, somados...
Enéas está sendo substituído pelo voto nulo, provável vice-campeão dessa eleição.
Esse fenômeno da grande expressão desse anticandidato, o nulo, demonstra nem tanto a insatisfação com Lula, mas sim, e com muito mais vigor, a insatisfação dos anti-Lulas com relação a Alckmin.
Lula conseguiu manter, basicamente os votos que obteve nas últimas eleições e, principalmente dos mesmos extratos que o elegeram, os proletários cansados de tantas promessas que buscavam a esperança associados aos votos dos que sempre votariam e votam nele, podendo atingir entre 45 a 55 por cento do eleitorado.
A perda de votos de Lula se deu, basicamente, no eleitorado das elites “esquerdistas” e nos em alguns votos “herdados” no segundo turno; como era de se esperar.
O principal fenômeno que antevejo, nessa eleição, é a grande rejeição, mesmo entre os anti-lulistas, da candidatura de Alckmin e de José Jorge, incapazes de dar ânimo ao mais fanático dos cabos eleitorais tucanos.
Agora, a candidatura de Garotinho, ao se esvair, vai distribuir votos entre Lula e Alckmin, proporcionalmente ao restante dos grupos pesquisados.
Já Heloísa Helena é a minha candidata preferida à Musa do Verão carioca.
Nesse quesito ela é imbatível!!!
Em primeiro lugar, uma coisa que é notória deve ser vista como ponto de partida para essa análise.
Temos um terço do eleitorado fiel a Lula, que vota e sempre votou e votará em Lula; temos outro terço que nunca votaria em Lula e um terço que irá decidir a eleição, qualquer eleição onde Lula participa ou participará.
Comecemos pela rejeição de Lula, essa se mantém dentro da previsão dos 30 e poucos por cento que nunca votariam nem votaram nele.
Poderia se imaginar que Alckmin deveria crescer absurdamente dentro dessa faixa de eleitorado, mas, por rejeição cumulativa, ou por incapacidade de convencimento ou por um passado de ineficiência deflagrado na crise de autoridade em São Paulo, este não consegue nem preencher esse espaço “vazio”.
Outro aspecto que chama a atenção, é o fato do voto da “intelectualidade” de Ipanema ou do Baixo Leblon, ter se virado em grupo para a candidatura de Heloisa Helena. E isso faz com que ela tenha a percentagem de votos esperada pela representatividade deste grupo, conhecido pela visão “esquerdista” sem conhecimento de causa.
Não quero fazer e nem devo fazer críticas, mas a Senadora herdou esses votos e só. Não conseguiu sequer “tocar” o coração e nem a alma do proletariado, em nome de quem pretende falar.
Já Roberto Freire e Cristovam Buarque mantêm a inexpressividade absoluta com que adentraram a corrida presidencial, como se fossem as Minardis do passado.
Nem por milagre podem alçar vôos maiores que 2 por cento do eleitorado, somados...
Enéas está sendo substituído pelo voto nulo, provável vice-campeão dessa eleição.
Esse fenômeno da grande expressão desse anticandidato, o nulo, demonstra nem tanto a insatisfação com Lula, mas sim, e com muito mais vigor, a insatisfação dos anti-Lulas com relação a Alckmin.
Lula conseguiu manter, basicamente os votos que obteve nas últimas eleições e, principalmente dos mesmos extratos que o elegeram, os proletários cansados de tantas promessas que buscavam a esperança associados aos votos dos que sempre votariam e votam nele, podendo atingir entre 45 a 55 por cento do eleitorado.
A perda de votos de Lula se deu, basicamente, no eleitorado das elites “esquerdistas” e nos em alguns votos “herdados” no segundo turno; como era de se esperar.
O principal fenômeno que antevejo, nessa eleição, é a grande rejeição, mesmo entre os anti-lulistas, da candidatura de Alckmin e de José Jorge, incapazes de dar ânimo ao mais fanático dos cabos eleitorais tucanos.
Agora, a candidatura de Garotinho, ao se esvair, vai distribuir votos entre Lula e Alckmin, proporcionalmente ao restante dos grupos pesquisados.
Já Heloísa Helena é a minha candidata preferida à Musa do Verão carioca.
Nesse quesito ela é imbatível!!!
<< Home