Seca maltrata o sujeito, Vai matando a criação, Mas ninguém tem o direito De explorar o meu sertão! Nosso povo sertanejo Tem muito brio e valor, No fundo, nosso desejo, Dignidade e amor...
Esperança diz teu nome Cada dia mais distante, Tua imagem me consome, Perdida, tão inconstante... Mas, a cada dia vejo, Que amar mais do que pude, Faz viver esse desejo, Amar-te tanto, amiúde...
Na estrada da minha vida; Muitas curvas, capotei. Minha sina é despedida, Sofrendo por quem amei. Tanto quero esse querer Quanto espero pela lua De tantas, tenho você, A minha alma é toda sua...
Vi teu nome rabiscado Marcado pela paixão. Foi nesse tempo passado, Onde tinha o coração Um bater desesperado Descompassado afinal Tanto tempo já marcado, Na árvore desse quintal...
De fome e sede nos matos Sertanejo vai morrendo, Na seca desses regatos Nos dias que vai sofrendo. Tal qual esse sertanejo, Assim também meu viver, Vai secando esse desejo, Na fome de ter você.